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sábado, 28 de dezembro de 2013

3 peças de Chris Thorpe para a mala voadora + A Sala Branca + Albert Camus + Alex Kelly + Alkantara + Amaya González Reyes + Ana Brandão + Ana Chaves + Ana Maria Simões + Anabela Almeida + André Júlio Teixeira + António MV + ArtemRede + Association Arsène + Auditório Municipal Augusto Cabrita (Barreiro) + Bernardo Almeida + Bernardo Vaz de Castro + British Council Edinburgh Showcase + Bruno Huca + Bruno Simão + Carla Bolito + Carlos António + Carlos Maia + Cátia Mateus + Cena Brasil Internacional (Rio de Janeiro) + Centro de Criação do Candoso (Guimarães) + Chantiers d’Europe + Chris Thorpe + Cineteatro S. João (Palmela) + Cláudia Gaiolas + Culturgest + Daniel Worm D’Assumpção + David Cabecinha + David Pereira Bastos + dead end + Diana Sá + Don DeLillo + Eduarda Carepa + Eduardo Abdála + Emílio Gomes + Eva Nunes + Fábrica ASA (Guimarães) + Filomena Louro + Flávia Gusmão + Fórum Dança + Francisca Rodrigues + Francisco Frazão + Fundação Calouste Gulbenkian + Gare Franche (Marselha) + Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura + Isaque Pinheiro + Jani Zhao + Jari Marjamäki + Joana Bárcia + João d’Almeida + João Lemos + John Romão + Jorge Andrade + José Capela + José Carlos Duarte + José Júpiter + José Madeira + José Meneses + Lucy Ellison + Luís Bastos + Manuel Poças + Márcia Breia + Marco Paiva + Marcos Barbosa + Maria João Guardão + Maria Matos Teatro Municipal + Mário Caetano + Marseille-Provence 2013 Capital Europeia da Cultura + Michel Jacquelin + Miguel Fragata + Miguel Pereira + Miguel Rocha + modos de não fazer nada + Mónica Garnel + Nuno Coelho + Nuno Lucas + O Espaço do Tempo + O gigante egoísta e as variações de humor + Os Justos + Odile Darbelley + Oscar Wilde + overdrama + Paraíso 1 + Paraíso 2 + Pedro Gil + Pedro Vieira de Carvalho + philatélie + PT’13 (Montemor-o-Novo) + R2 + Rachael Walton + revelação + Ricardo Santos + Rita Lopes Alves + Rui Lima + Sérgio Delgado + Sérgio Martins + Sheffield Theatres + Sílvia Filipe + Simão Cayatte + Simon Rummel + Susana Paiva + Susana Vaz + Tânia Alves + tanzhaus nrw + Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra) + Teatro Aveirense + Teatro Municipal de Bragança + Teatro Oficina + Teatro Viriato (Viseu) + Teatromania Festival (Byton, Polónia) + Teresa Ferreira + Théâtre de la Ville (Paris) + Théâtre des Bernardines (Marselha) + Theatro Circo (Braga) + Third Angel + Tiago Barbosa + Tiago Bartolomeu Costa + Título e Escritura + Valentina Parlato + Vânia Rodrigues + viagem low-cost + Victor Hugo Pontes + Wagner Borges + Warwick Arts Centre + what I heard about the world + Wilde + Will Eno + ZDB
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(na maratona 10x10) Alex Cassal + Alex Kelly + Amaya González Reyes + Ana Borralho + Ana Brandão + Anabela Almeida + André Calado + Bernardo Almeida + Bruno Canas + Bruno Huca + Carla Galvão + Carla Maciel + Carlos António + Chris Thorpe + Cláudia Gaiolas + Companhia Maior + Dany Yella + Deborah Krystall + Dinarte Branco + Dood Paard + Felipe Rocha + Filipe Homem Fonseca + Flávia Gusmão + Gonçalo Alegria + Gonçalo Waddington + Isabel Abreu + Isaque Pinheiro + Jacinto Lucas Pires + Jenny Larrue + Joana Bárcia + João Galante + Jorge Andrade + José Carlos Duarte + Leo Preston + Lucy Ellison + Luís Mestre + Magda Bizarro + Margarida Cardeal + Marta Furtado + Michel Blois + Miguel Borges + Miguel Pereira + Mónica Garnel + Mundo Perfeito + Nelson Guerreiro + Paula Diogo + Pedro Gil + Rachael Walton + Renato Linhares + Rui Horta + Rui Lima + Samantha Rox + Sérgio Martins + Sílvia Filipe + Stella Rabello + Tânia Alves + Thomas Walgrave + Tiago Barbosa + Tiago Cadete + Tiago Rodrigues + Tónan Quito + Victor Hugo Pontes + Vítor Hugo
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(em residência na mala voadora.porto) 3/quartos + António MV + Mariana Tengner Barros + Miguel Loureiro + Pedro Filipe Marques + Rogério Nuno Costa + Sara Graça
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2013

sábado, 5 de outubro de 2013

'The Oh Fuck Moment' de e com Hannah Walker e Chris Thorpe, no aniversário da Culturgest, dias 4, 5 e 6

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You just fucked up. Now what? Sometimes, fuck-ups are so massive, there’s no way back. Hannah Walker and Chris Thorpe examine the poetic guts of mistakes in a bundle of words and strip lighting. Fucking up is the truest, funniest, most terrifying moment you can experience. The Oh Fuck Moment is a conversation around a desk for brave souls to hold their hands up and admit they fucked up, or for people to laugh at us because we did.
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Chris Thorpe escreveu para a mala voadora 'overdrama' (2011), 'casa & jardim' (2012) e 'dead end' (2012) - conjunto de peças que vamos publicar em novembro.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Tiago Bartolomeu Costa sobre 'dead end'


4 estrelas
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Estreada em residência em Guimarães durante a Capital Europeia da Cultura, Dead End surge como um cruzamento de diferentes narrativas, criadas a partir de histórias locais, entre o mito e a realidade, e propondo uma reflexão sobre o modo como o dispositivo teatral permite, ao contrário dos romances tradicionais, uma construção em cadeia, cumulativa e não necessariamente progressiva.
O diálogo entre a realidade sugerida pelo palco e a projecção que essa verosimilhança pode activar tem sido uma base estruturante do trabalho do colectivo Mala Voadora, mesmo que os resultados sejam desiguais.
Contudo, novamente partindo de um texto de Chris Thorpe – como já o havia sido Overdrama (Culturgest, 2011) e Casa e Jardim (CCB, 2012), que sugerem uma trilogia sobre a implosão dos mecanismo narrativos –, a companhia encontra aqui um momento inspirado, muito pelo modo como deixa que seja o texto a fazer desaparecer as personagens e a permitir evidenciar o jogo dialético entre papel e comportamento social.
Criadas, padres, seguranças, executivos, mas também crianças, velhos, mulheres, homens ou assassinos, burlões e vendedores surgem aqui como se pudessem representar todos um jogo social, explorando as definições sociais como modelos ficcionais e aproveitando as elipses dramatúrgicas para introduzir a ambiguidade na definição das personagens. Destaque merecido, de um elenco coeso, para Tânia Alves e Mónica Garnel pelo modo como transcendem essa ambiguidade entre narrador e protagonista e expõem a difícil composição no qual se sustenta o jogo de actor que lhes é pedido.
Este modo de expor em evidência as contradições de cada uma das histórias, permite que a encenação trabalhe um texto onde nem todas as histórias são desenvolvidas e onde aos actores é pedido que operem dentro de um quadro referencial que combina o popular com referências a filmes ou livros.
Ora, ocorre que o que de mais interessante guarda o texto tem precisamente que ver com a reflexão sobre essa diferença, nomeadamente no modo como sugere que sejam os actores a comportar-se como contexto para as diferentes narrativas.
Há uma extensão do tempo a partir do contacto entre os actores e os espectadores – ou seja, entre o tempo da ficção e o tempo da observação –, como se o tempo narrativo tomasse conta do tempo real e, assim, o prolongasse. Este efeito ilusório, aproveitado pela encenação para escapar à construção de espaços fixos para cada uma das histórias, permite que cada uma histórias perca a sua linearidade e sugira um cruzamento que é apenas virtual e nunca real.
É este mecanismo de ilusória circularidade que, tendo estado presente emOverdrama, surge agora como plataforma de compromisso entre o real e o credível. Ou seja, entre o que nos parece possível e o que nos é sugerido.
Usando um dispositivo cénico em tudo semelhante a Overdrama, com cada história ocupando uma parcela do palco, disposta frontalmente para a plateia e em paralelo com as outros espaços-tempo narrativos, o cenário, no falso realismo característico de José Capela, é devedor de uma cultura de cruzamentos entre a sugestão e a evidência. E, tal como a encenação, é uma ampliação porosa de diversas realidade, permitindo que todo o palco se transforme num duelo entre a bidimensionalidade das histórias e a sua materialização através do princípio de verosimilhança sugerido pelo modo como os actores corporalizam essas mesmas histórias e se permitem a transformar em modelos genéricos nos quais os espectadores se podem encontrar.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

capela-hor-web

DEAD END no Maria Matos . 23-26 janeiro . 21.30

JOP_3962

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direcção Jorge Andrade . texto Chris Thorpe e contos de tradição oral recolhidos por Francisco Martins Sarmento . com Anabela Almeida, Jani Zhao, Joana Bárcia, Jorge Andrade, Mónica Garnel, Simão Cayatte, Rui Lima, Sérgio Martins, Tânia Alves, e também Chen Renyu, Hu Yifan, Huang Jianping, Jiang Rui, Liu Weichi, Wang Binyu e Zang Xiaobin, entre outros . cenografia José Capela, com execução de Carlos Maia . figurinos José Capela, com assistência de Teresa Ferreira . luz Daniel Worm d’Assumpção . banda sonora Rui Lima e Sérgio Martins . imagem de divulgação Amaya González Reyes . produção Manuel Poças . co-produção Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura . apoio Comuna Teatro de Pesquisa, Maria Matos Teatro Municipal, Taberna das Almas . agradecimentos António Amaro das Neves, Instituto Confúcio, Maria H. Capela, Rute Carlos, Securitas, Teatro da Garagem, Truta

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A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura – DGArtes, e é estrutura associada da Associação Zé dos Bois

terça-feira, 25 de dezembro de 2012


L'Aire Libre (Rennes, FR) + The Albany (Londres, UK) + Alex Kelly + Amaya González Reyes + Ana Brandão + Ana Lúcia Palminha + Anabela Almeida + Angela Railean + ARC (Stockton, UK) + ArtemRede + Axis Art Center (Crewe, UK) + Bernardo de Almeida + The Brewery (Bristol, UK) + Bruno Simão + Carla Bolito + Carla Freire + Carlos António + Carlos Maia + casa & jardim + Centro Cultural de Belém + Chris Thorpe + Cine-Teatro Joaquim d’Almeida (Montijo) + Cine-Teatro São Pedro (Abrantes) + Cine-Teatro São Pedro (Alcanena) + Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço + Citemor (Montemor-o-Velho) + Cláudia Gaiolas + The Core (Corby, UK) + Crista Alfaiate + Culturgest + Cypress Cook + Daniel Worm d’Assumpção + dead end + DGArtes + Eduardo Abdala + Embrace Arts (Leicester, UK) + O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo) + Exeter Phoenix (UK) + Festival Mettre en Scène + Fiódor Dostoiévski + Flávia Gusmão + Francisco Frazão + Francisco Martins Sarmento + Fringe Festival (Edimburgo, UK) + Fundação Calouste Gulbenkian . Programa Criatividade e Criação Artística + Guilhermina Rocha Gomes + Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura + Helsinki Theatre Festival (FIN) + inShadow + Ivani Santana + Jani Zhao + Jerónimo Branco + Joana Bárcia + João d’Almeida + John Romão + Jorge Andrade + José Capela + José Carlos Duarte + José Júpiter + The Junction (Cambridge, UK) + Letícia Gonçalves + Manuel Moreira + Manuel Poças + Márcia Breia + Marco Paiva + Maria Ana Filipe + Maria Matos Teatro Municipal + Mário Silva + memorabilia + Miguel Fragata + Miguel Rocha + Mónica Garnel + Northern Stage (Newscastle, UK) + Nuno Palmeiro + Nuno Patinho + Oficina Municipal de Teatro (Coimbra) + overdrama+ Paula Diogo + Pedro Gil + philatélie+ Prémios SPA/RTP + Rachael Walton + revelação+ Rita Lopes Alves + Rui Lima + São Luiz Teatro Municipal + Sara Belo + Sergey Nechayev + Sérgio Delgado + Sérgio Martins + Sheffield Theatres (UK) + Sílvia Filipe + Simão Cayatte + Soho Theatre (Londres, UK) + St. Stephen’s (Edimburgo, UK) + story map+ Tânia Alves + Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra) + Teatro Viriato (Viseu) + Temps d’Images + Teresa Ferreira + Théâtre National de Bretagne (Rennes, FR) + Theatre Royal (Windchester, UK) + Third Angel + Tiago Cadete + Tiago Costa + Total Theatre Awards + Valter Reis + Vintii (Helsínquia, FIN) + what I heard about the world + Zé dos Bois + Zion Arts Center (Manchester, UK) + todos os participantes em revelação + todos os figurantes de overdrama e de dead end = 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

DEAD END estreia na Fábrica ASA em Guimarães . 27 e 28 de outubro às 22.00

capela-hor-web
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Dead end é uma aproximação ao melodrama. Como se diz no Tratado do Melodrama, um opúsculo de 1817, “para fazer um bom melodrama, primeiro é preciso um título. Em seguida é preciso adaptar a esse título um assunto qualquer, seja histórico, seja de ficção; depois, colocam-se como principais personagens um farsante, um tirano, uma mulher inocente e perseguida, um cavaleiro e, sempre que se possa, um animal aprisionado, seja um cão, gato, corvo, passarinho ou cavalo”. O centro de um melodrama é uma personagem injustamente votada ao sofrimento. Uma vítima de maldade. O desenlace costuma ser adiado até ao final do terceiro acto para que, assim, aumente a revolta do público e o seu desejo de que o desfecho justo e consolador chegue. Está-se “agarrado à história”.
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Dead end foi escrito por Chris Thorpe para a mala voadora, a partir de uma recolha de histórias da zona de Guimarães. Partiu-se de histórias que são espontaneamente contadas boca a boca (do âmbito do comum, sem um autor e que, por isso, se vão transformando ao longo do tempo) e olhou-se para elas à luz do modelo narrativo do melodrama (que surgiu ao mesmo tempo que surgiram as equipas de escrita massificada, e que continua a ser reconhecível numa infinitude de produtos “instantâneos” da literatura, do cinema, da televisão, etc.). Dead endé um exercício de narração.
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Dead end pode ser sobre o mal. Aproxima-se de coisas como o destino e o sacrifício, um certo negrume – coisas que, nos melodramas, são arrumadas de modo a que a vitória seja do bem. As histórias em que o bem vence e o mal é castigado cumprem um papel, não apenas moralizador, mas também apaziguador para os que se revêem no possível papel de vítimas. Tranquilizam; constroem uma ordem. Ou, pelo menos, a imagem de uma ordem. Dead end pode ser sobre a necessidade do mal.
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direcção Jorge Andrade . texto Chris Thorpe e contos de tradição oral recolhidos por Francisco Martins Sarmento . com Anabela Almeida, Jani Zhao, Joana Bárcia, Joana Vieira, Jorge Andrade, Mónica Garnel, Simão Cayatte, Rui Lima, Sérgio Martins, Tânia Alves, e também Celeste Núncio, Chen Renyu, Hu Yifan, Huang Jianping, Jiang Rui, Liu Weichi, Vítor Zapa, Wang Binyu e Zang Xiaobin . cenografiaJosé Capela, com execução de Carlos Maia . figurinos José Capela, com assistência de Teresa Ferreira . luz Daniel Worm d’Assumpção . bandasonora Rui Lima e Sérgio Martins . imagem de divulgação Amaya González Reyes . produção Manuel Poças . co-produçãoGuimarães 2012 Capital Europeia da Cultura . apoio Comuna Teatro de Pesquisa, Maria Matos Teatro Municipal, Taberna das Almas . agradecimentosAntónio Amaro das Neves, Instituto Confúcio, Maria H. Capela, Rute Carlos, Securitas, Teatro da Garagem, Truta
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A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura – DGArtes, e é estrutura associada da Associação Zé dos Bois

terça-feira, 4 de setembro de 2012