A partir da peça de Camus, Os Justos foi a primeira encenação de Jorge Andrade, em 2004, sem cenógrafo, sem figurinos, sem nenhum técnico a operar o espectáculo, com um programa distribuído dentro de um saco de plástico preto e com um cartaz feito com a fotografia de um caixote. A peça propõe um confronto de perspectivas éticas sobre a morte sacrificial que é motivada por um ideal de transformação do mundo. Ao mesmo tempo que o grupo de terroristas tenta cometer um atentado, os actores tentam construir o espectáculo. Os Justos foi distinguido com a menção honrosa dos Prémios Madalena Azeredo Perdigão atribuída nesse ano.
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texto Albert Camus . tradução e adaptação elenco original . direcção Jorge Andrade . com Anabela Almeida, John Romão, Miguel Fragata, Pedro Gil e Wagner Borges . colaboração coreográfica Miguel Pereira . sonoplastia Sérgio Delgado . apoio dramatúrgico Suzana Vaz . fotografias de cena Susana Paiva (2004) e José Carlos Duarte (2013) . produção João Lemos e José Madeira . assessoria gestão/programação Vânia Rodrigues . financiado (2004) pelo Ministério da Cultura / Instituto das Artes . apoio Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Lisboa e Teatro da Garagem . A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura / Direcção-Geral das Artes e é associada da Associação Zé dos Bois e d’O Espaço do Tempo.
2 comentários:
5 e 6 de Novembro ou 5 e 6 de Dezembro? Gostaria de saber quando e como posso adquirir o ingresso para uma peça da mala voadora no Porto.
5 e 6 de dezembro! foi lapso. as reservas podem ser feitas através do mail malavoadora@gmail.com.
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