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O mundo que temos nas nossas cabeças - aquele que usamos em substituição do mundo real - tem mais falhas e omissões do que substância. Tentamos preencher algumas dessas falhas. Representar os fragmentos, porque a nossa interpretação do mundo é ela própria uma representação. Por vezes somos precisos. Por vezes seguimos desvios, porque estamos a andar num mundo de narrativas e de terrenos instáveis.
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Os sons produzidos por alguém quando está em casa disponíveis num CD. Uma empresa que vende provas de que se esteve num sítio onde não se esteve. Fatos postos em fotografias de defuntos. Burros pintados com listas brancas. Carpideiras. Réplicas. Manifestantes para alugar. Histórias verdadeiras sobre coisas falsas. Uma para cada país. Um mapa de coisas falsas para reconhecer o mundo. Foi a partir de um mapa assim que se fez what I heard about the world. Mas o espectáculo não é esse mapa. Contam-se apenas algumas histórias. Numa sala, três narradores, uma girafa, um cacto.
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concepção e interpretação Alexander Kelly . Chris Thorpe . Jorge Andrade | colaboração José Capela . Rachael Walton | luz João d'Almeida | produção Manuel Poças | assistência Lauren Stanley | co-produção mala voadora, Third Angel, Maria Matos Teatro Municipal, Sheffield Theatres, Pazz Festival | apoio LuxFrágil, Fundação Calouste Gulbenkian, Jardins da Linha | A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura Direcção Geral das Artes. A mala voadora é uma estrutura associada da Associação Zé dos Bois | Third Angel tem o apoio regular do Arts Council, Inglaterra www.thirdangel.co.uk
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